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Entendendo a Dor

A DOR sempre é uma condição extremamente desconfortável e inconveniente. E quando ela aparece em uma localização estratégica do nosso corpo, como por exemplo a articulação do joelho, as CONSEQUÊNCIAS tendem a serem MAIORES E PIORES.

Por se tratar de uma articulação fundamental para uma de nossas necessidades básicas, que é a LOCOMOÇÃO. Podendo até nos levar a privação de momentos prazerosos, como jogar aquele futebol com os amigos, participar daquela corrida tão esperada, dançar com uma pessoal especial e simples afazeres do dia a dia…

Também vale a pena lembrar, que em 99% dos casos, quando a DOR acontece em uma articulação, as causas são nas estruturas proximais e até mesmo distais a ela.

Exemplo: Dor no joelho , a causa pode vir do quadril, do pé, do ombro, da cervical, de mais de uma…

Fragilidade muscular
Fatores biomecânicos
Desequilíbrios musculares
Hipomobilidade articular
Baixa flexibilidade
Baixa estabilidade segmentar e global
Sedentarismo
Baixa capacidade funcional x Alta demanda de trabalho…

Acima listamos algumas possíveis causas de DOR em nossos joelhos, indo de leve desconforto , para até mesmo uma grave lesão!

Quer saber mais sobre o assunto ou conhecer nossas soluções para você ter uma vida SEM DOR!

Crioterapia e seu uso

Muito utilizado no meio esportivo e nas clínicas de reabilitação, a aplicação de gelo é um dos métodos da crioterapia/terapia pelo frio, uma das modalidades para o tratamento de disfunções inflamatórias e traumáticas, principalmente agudas/recentes.

A crioterapia leva à vasoconstrição (redução do calibre dos vasos sanguíneos) causando relaxamento muscular e analgesia, ou seja, diminuição das dores; além de retardar, controlar e impedir que o processo inflamatório, inerente da lesão, se espalhe e acabe se tornando maior do que deveria ser.

As principais indicações são:

Redução da dor
Analgesia;
Contenção do processo inflamatório e do edema;
Restrição da área do trauma;
Redução do espasmo muscular;
Diminuição do metabolismo celular;

Cuidados:

Doenças periféricas vasculares e neurológicas;
Regiões onde a pele é mais sensível ou fina;

A crioterapia aliada ao repouso é indicada para atletas que desejam evitar que um pequeno desgaste se torne uma lesão mais grave. A prática é interessante, pois é capaz de aliviar dores que não sejam agudas e persistentes, auxiliar na recuperação muscular após uma atividade que exigiu grande esforço muscular, assim, auxiliando no processo de recuperação do atleta. .

Para isso, deve ser feito uma boa avaliação e um protocolo de recovery específico para cada indivíduo, ou seja, cada um usará a crioterapia, mas de formas diferentes para potencializar seus resultados e não correr riscos de ter uma redução de performance esportiva, uma vez que utilizar a crioterapia antes de um treino ou corrida pode diminuir o controle motor, a flexibilidade e aumentar a rigidez articular. Com isso, o corredor pode perder desempenho e correr o risco de se lesionar.

FICA A DICA: De 20 a 30 minutos é o tempo recomendado para a aplicação da técnica. A sensibilidade ao gelo é individual, por isso, vale ao indivíduo/atleta testar mais de uma forma de aplicação para escolher a que melhor se adapta.

FICA A DICA 2: CUIDADO com o tempo de aplicação, pois expor uma área por um longo período de tempo pode causar uma queimadura por frio.

RESET-SE!! ♻️

Condropatia

Você sabe o que é Condropatia Patelar? Provavelmente já deve ter ouvido por um nome mais comum: ”Joelho de corredor”.

O termo condropatia é utilizado para definir uma doença inflamatória e degenerativa que acomete a cartilagem da patela, através do aparecimento de fissuras. Na maioria das vezes atingem mulheres e está diretamente ligado ao tipo de atividade física e/ou encurtamento dos músculos de membros inferiores.

Os principais sintomas desta lesão são: a dor na região anterior (frente) do joelho em algumas atividades diárias como subir e descer escadas, agachar, etc… E uma crepitação na articulação, como se existisse areia entre o movimento.

A condropatia atinge o indivíduo em 4 estágios:

Estágio: Edema e amolecimento da cartilagem;
Estágio: Aparecimento de fissuras na cartilagem;
Estágio: Falhas na superfície do revestimento cartilaginoso;
Estágio: Aparecimento de erosões e desnudamento do tecido ósseo abaixo da cartilagem. Podendo haver até a perda total.

Em um relatório de Haven, Dolan & Mayer (2003) nas suas pesquisas, APENAS 8 em cada 100 pacientes necessitaram de intervenção cirúrgica.

Em alguns outros casos, se faz necessário a intervenção da AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO MOVIMENTO possibilitando um planejamento para o tratamento e observar as possíveis compensações músculo esqueléticas; LIBERAÇÃO MIOFASCIAL para uma melhor amplitude dos movimentos e melhorar algumas compensações posturais; e a OSTEOPATIA para tratar ou auxiliar numa melhor função do corpo e, assim, contribuir para o alívio das dores.

Porém, pode-se SIM trabalhar o treinamento de força nesses casos, respeitando os limites e graus da lesão.

Portanto, se você tem a lesão, mas deseja treinar pesado, exercícios indicados são os de CADEIA CINÉTICA FECHADA, como: LEG 45°, LEG HORIZONTAL, AGACHAMENTO..; assim FORTALECENDO a musculatura e PROTEGENDO a articulação.

Lombalgia e Dores Ciáticas

É chamado de lombalgia (ou dor lombar baixa, do inglês low back pain) quadros de dores na região lombar.

Segundo a OMS cerca de 80% da população tem ou terá em algum momento da vida esse tipo de dor. No Brasil, 50 milhões de brasileiros por ano apresentam tal queixa. Os sintomas e sinais de lombalgia vão desde ligeiros desconfortos, dores, queimações, crises com “travamentos” e até incapacidade de ficar com o corpo ereto para caminhar ou até mesmo manter-se em pé.(IPC)

Essas dores podem ser por características mecânicas ( excesso de peso, movimentos bruscos), inflamatórias, nervosas ou reumáticas: .

Tratamento: procurar um médico para um melhor diagnóstico ( exames ) e assim dá início ao tratamento, podendo ser: terapias manuais como a OSTEOPATIA E LIBERAÇÃO MIOFASCIAL e FORTALECIMENTO MUSCULAR E TREINOS INTEGRADOS.

Mas e aquelas dores que vão até o pé? Se vem acompanhada de irradiação para o membro inferior, no trajeto do nervo ciático, a primeira suspeita, que pode vir inclusive do próprio paciente, é de hérnia de disco na coluna lombar.

Mas não é só o disco herniado que pode gerar dor no trajeto do nervo ciático. Alguns músculos, vísceras e ligamentos podem também gerar sintomas nesta região. Para isso, dividimos essas dores em dois tipos: dor irradiada e dor referida.

A dor irradiada é a dor no trajeto do ciático que é gerada pela compressão do próprio nervo ciático e a dor referida é a dor no trajeto do ciático que é gerada por disfunção de outros tecidos.

A dor irradiada pode ocorrer por qualquer compressão ao longo de todo o trajeto do nervo ciático.

Já a dor ciática referida pode ser gerada por comprometimentos no útero ou bexiga urinária, ligamentos específicos da coluna, músculos piriforme e glúteos.

Nos casos de dor referida, o tratamento do disco não terá efeito significativo sobre a dor e incapacidade do paciente.

Devido a isso uma avaliação minuciosa é de extrema importância para um diagnóstico preciso e se poder alinhar um tratamento certeiro, mais rápido e, consequentemente, com resultados permanentes!

Importância do Sono

“Dormiu bem hoje?” Dormir bem não se resume apenas em ter sete ou oito horas de sono. Na verdade, o descanso à noite envolve uma série de fatores.

Cerca de 65% das pessoas relatam que as horas de sono dormidas não têm sido suficientes e são as mulheres que sofrem mais: preocupações com suas famílias, cônjuges e o estresse da rotina consomem seus pensamentos e as mantêm acordadas.

Mas como as noite mal dormidas podem te prejudicar?

Sistema imunológico prejudicado;
Dificuldade no aprendizado/atenção/memória;
Descontrole do apetite, dificultando a sua adesão à uma dieta específica e/ou facilitando as famosas “quebras de dieta”;
Alteração de humor;
Vida sexual prejudicada;
Desempenho e ganhos esportivos serão prejudicados.

Alguns pontos que indicam uma má qualidade no sono e que você deve passar a prestar atenção:

Demorar mais de 30 minutos para adormecer;
Acordar mais de uma vez na madrugada (mais de duas, se você é idoso);
Dormir menos de 85% do tempo que você está na cama;
Ter cochilos que durem menos de 20 minutos ao longo da noite;
Passar mais de 20 minutos acordado ao longo da noite quando você desperta do sono (mais 30 minutos, se você é idoso).

Dicas que irão te ajudar a ter uma melhor noite de sono:

Dormir de 7 a 8 horas é uma média para um sono reparador (isso varia de pessoa para pessoa);
Prefira uma dieta balanceada, com alimentos leves e de fácil digestão no período da noite;
Evite o uso de aparelhos eletrônicos até 30 minutos antes de dormir;
Use roupas confortáveis para dormir;
Alimentos com cafeína ou estimulantes devem ser evitados de 4 a 6 horas antes de dormir;
Mantenha uma rotina de atividade física, seu corpo irá produzir hormônios e outras substâncias que irão facilitar/potencializar o seu descanso e reparo ao longo da noite;
Com um cochilo de 30 minutos ao longo do dia você terá mais foco e disposição para as suas atividades;
Procure manter uma rotina de sono e vá para a cama na mesma hora todas as noites, incluindo fins de semana.
Medicamentos devem ser indicados apenas em último caso.